31/10/2011

saudade

“Se, no título de um livro recente, apliquei ao Brasil (e a São
Paulo), o termo saudade, não foi por lamento de não mais estar lá.
De nada me serviria lamentar o que após tantos anos não reencontraria.
Eu evocava antes aquele aperto no coração que sentimos quando, ao
relembrar ou rever certos lugares, somos penetrados pela evidência de
que não há nada no mundo de permanente nem de estável em que possamos
nos apoiar”.
Claude Lévi-Strauss, Saudades de São Paulo.

2 comentários:

  1. E este é o grande lamento contemporâneo - pelo menos o meu: ter saudade de algo que ainda existe, mas não mais como foi um dia. "Tudo passa".

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  2. Dentro de nos existe uma essência que não muda nunca, e quando dá saudades esta sempre disponivel....por isso que os velhos sempre acham que são jovens....coração não envelhece!

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